Campu#12

NO TRABALHO DE CAMPU

No último CAMPU, caminhámos pelo Bairro da Serafina e, no limite do Bairro com o Parque de Monsanto, encontrámos voluntários que constroem esta cidade. Há um homem que testa a transformação da paisagem, certo que este é um processo que não poderá nunca ser controlado, uma vez que se age sem nunca alcançar um conhecimento global de todas as condicionantes do local, dos elementos aplicados e da sua adaptação.


Como Gabrielson refere, a mudança do processo de construção da cidade para a curadoria urbana marca uma forte alteração no discurso da arquitectura, onde a supremacia que era dada ao resultado e à forma final, passa agora para os modelos de representação e interpretação espacial. Com o intuito de entender estes modelos, caminhamos pela cidade e não só começamos a entender melhor as tipologias e vivências que caracterizam cada lugar, como somos muitas vezes surpreendidos com acções, como acima referimos.

Como o ‘construtor’ referiu: "Como do meu quarto não tinha vista para um jardim, comecei a construí-lo. Agora, o meu objectivo é estendê-lo até Monsanto”.



Campu#acção 2

The sleep of reason produces monsters




Campu#11


A complexidade do sistema metropolitano da cidade de Lisboa permitiu o desenvolvimento simultâneo de espaços de ligação e a construção de fronteiras entre territórios que comunicam estruturalmente entre si, mas onde não encontramos uma vivência conjunta.

No 10º CAMPU, percorreremos o limite dos bairros da Liberdade e da Serafina que, embora se tenham desenvolvido, anexos ao Aqueduto das Águas Livres e ao Parque de Monsanto, permaneceram isolados das realidades limítrofes. Quer seja da freguesia de Campolide à qual pertencem, quer seja a própria cidade de Lisboa.


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Campu#10


Esta semana iniciamos a nova série de 4 percursos, que passam a decorrer quinzenalmente, aos SÁBADOS, às 16h. O ponto de encontro dos 2 primeiros é na entrada da Estação de Comboios de Campolide*.

17 OUTUBRO > 16h00 > Estação de Campolide (gps. 38°72'26.12"N 9°16'96.21"W)

Campu#9

A nossa experiência da cidade é, na generalidade, fragmentada ou parcelar.

Conhecer o 'real' do espaço urbano é percorrê-lo, assumindo-o a sequência entre as ruas, avenidas, pontos de vistas que estão presentes na nossa memória e outros que tendemos a esquecer, de forma intencional, ou simplesmente porque não nos são necessários.

Para que possamos ligar estes diferentes temporalidades do quotidiano, a cada sessão traçamos previamente um mapa. Neste percurso, sem nos distanciarmos do elemento que deu o mote da 2ª sessão – O Vale de Alcântara (newsletter#5), recorremos à memória e a elementos simbólicos que remetem para a história da nossa Lisboa, para definir o traçado.

Tal como nas caminhadas anteriores, não temos intenções pedagógicas mas de partilha da experiência per si. Fruto de imprevistos e curiosidades urbanas, por vezes, acabamos por também percorrer determinados locais, pela 1ª vez.

De que forma resultará a nova organização do mapa da cidade de Lisboa, perante o grupos de pessoas que aparecer e da experiência do percurso, proposto para este sábado!

Depois deste percurso, teremos o interregno dedicado a uma intervenção específica - síntese da sessão 2- e para preparar a sessão 3. Voltamos dentro de 1 mês.

O último percurso foi uma surpresa que cingiu as nossas intenções à permanência numa rua. Uma rua que é um bairro, uma rua repleta de história, pessoas memórias para partilhar. Já a lua ia alta quando abandonámos a Rua dos 7 moinhos e apenas conseguimos ver 3 moinhos e meio. Deixamos essas imagens. Dos três que aqui faltam, um ficou por fotografar, um por visitar e o terceiro por encontrar. Talvez já não exisitam!

ATENÇÃO: ALTERAÇÕES HORÁRIO - Alterámos o dia e hora deste passeio par que possamos conciliar com a passagem pelo Aqueduto das Águas Livres que encerra, diariamente, às 18h.

5 SETEMBRO > 16h30 > Miradouro Av. Eng. Duarte Pacheco
(cruzamento Av. Eng. Duarte Pacheco e R. Projectada à Calçada da Quintinha - gps. 38°43'23.06"N 9°10'7.63"W)


Campu#8

As cartas e as fotografias da nossa cidade vão-se reformulando, mas não acompanham a velocidade a que a cidade se altera. A tecnologia já nos permite, a partir dos nossos computadores, aceder à escala da rua. Permitir-nos-á algum dia alcançar a unicidade de cada lugar? São nos estratos de DNA da cidade antiga, nos movimentos que se alteram a cada momento, nas diversidades locais que encontramos quando percorrermos cada lugar que percebemos a nossa cidade. A lógica de ligação que se mostra a partir dos mapas nem sempre é a mesma da realidade de cada um.

Na encosta do Casal Ventoso, depois de migrações definitivas, hoje assistimos a um fluxo diário de movimentos humanos. A mudança é agora acentuada e impressa território. Já se desvenda o que será o novo parque verde urbano com a produção de novas linhas no tecido urbano.
Mesmo com mudanças estruturais profundas, restam elementos soltos do DNA deste bairro, que jamais encontraremos noutros bairros ou outras cidades, por mais que percorramos mapas possíveis, lógicos, imaginados ou fotografias aéreas. É no acto da caminhada que nos deparamos com essa unicidade.

26 de Agosto > 19h > Miradouro Av. Eng. Duarte Pacheco ( cruzamento Av. Eng. Duarte Pacheco e R. Projectada à Calçada da Quintinha - gps. 38°43'23.06"N 9°10'7.63"W)