NO TRABALHO DE CAMPU
No último CAMPU, caminhámos pelo Bairro da Serafina e, no limite do Bairro com o Parque de Monsanto, encontrámos voluntários que constroem esta cidade. Há um homem que testa a transformação da paisagem, certo que este é um processo que não poderá nunca ser controlado, uma vez que se age sem nunca alcançar um conhecimento global de todas as condicionantes do local, dos elementos aplicados e da sua adaptação.
Como Gabrielson refere, a mudança do processo de construção da cidade para a curadoria urbana marca uma forte alteração no discurso da arquitectura, onde a supremacia que era dada ao resultado e à forma final, passa agora para os modelos de representação e interpretação espacial. Com o intuito de entender estes modelos, caminhamos pela cidade e não só começamos a entender melhor as tipologias e vivências que caracterizam cada lugar, como somos muitas vezes surpreendidos com acções, como acima referimos.
Como o ‘construtor’ referiu: "Como do meu quarto não tinha vista para um jardim, comecei a construí-lo. Agora, o meu objectivo é estendê-lo até Monsanto”.