Campu#8

As cartas e as fotografias da nossa cidade vão-se reformulando, mas não acompanham a velocidade a que a cidade se altera. A tecnologia já nos permite, a partir dos nossos computadores, aceder à escala da rua. Permitir-nos-á algum dia alcançar a unicidade de cada lugar? São nos estratos de DNA da cidade antiga, nos movimentos que se alteram a cada momento, nas diversidades locais que encontramos quando percorrermos cada lugar que percebemos a nossa cidade. A lógica de ligação que se mostra a partir dos mapas nem sempre é a mesma da realidade de cada um.

Na encosta do Casal Ventoso, depois de migrações definitivas, hoje assistimos a um fluxo diário de movimentos humanos. A mudança é agora acentuada e impressa território. Já se desvenda o que será o novo parque verde urbano com a produção de novas linhas no tecido urbano.
Mesmo com mudanças estruturais profundas, restam elementos soltos do DNA deste bairro, que jamais encontraremos noutros bairros ou outras cidades, por mais que percorramos mapas possíveis, lógicos, imaginados ou fotografias aéreas. É no acto da caminhada que nos deparamos com essa unicidade.

26 de Agosto > 19h > Miradouro Av. Eng. Duarte Pacheco ( cruzamento Av. Eng. Duarte Pacheco e R. Projectada à Calçada da Quintinha - gps. 38°43'23.06"N 9°10'7.63"W)

Campu#7

Atravessando a Avenida de Ceuta e a Estação de Alcântara Terra, subimos pela encosta a Nascente do Vale de Alcântara.

Ocultas por fachadas devolutas, encontramos formas alternativas de explorar um território planeado e construído no passado, mas que foi decaindo nas últimas décadas. Atrás de muros e portões, encontramos ainda um conjunto significativo de vilas que conservam uma vivência quotidiana do espaço semi-público. Encerrado neste agregado de baixa volumetria, algumas excepções de construção mais recente, em que as ruas foram deixadas sem um final definido…aguardam o 'próximo passo' na evolução urbana.

+ informações em: http://bound-ap.com/newsletter7_files/campu7.html