Campu#12

NO TRABALHO DE CAMPU

No último CAMPU, caminhámos pelo Bairro da Serafina e, no limite do Bairro com o Parque de Monsanto, encontrámos voluntários que constroem esta cidade. Há um homem que testa a transformação da paisagem, certo que este é um processo que não poderá nunca ser controlado, uma vez que se age sem nunca alcançar um conhecimento global de todas as condicionantes do local, dos elementos aplicados e da sua adaptação.


Como Gabrielson refere, a mudança do processo de construção da cidade para a curadoria urbana marca uma forte alteração no discurso da arquitectura, onde a supremacia que era dada ao resultado e à forma final, passa agora para os modelos de representação e interpretação espacial. Com o intuito de entender estes modelos, caminhamos pela cidade e não só começamos a entender melhor as tipologias e vivências que caracterizam cada lugar, como somos muitas vezes surpreendidos com acções, como acima referimos.

Como o ‘construtor’ referiu: "Como do meu quarto não tinha vista para um jardim, comecei a construí-lo. Agora, o meu objectivo é estendê-lo até Monsanto”.



Campu#acção 2

The sleep of reason produces monsters




Campu#11


A complexidade do sistema metropolitano da cidade de Lisboa permitiu o desenvolvimento simultâneo de espaços de ligação e a construção de fronteiras entre territórios que comunicam estruturalmente entre si, mas onde não encontramos uma vivência conjunta.

No 10º CAMPU, percorreremos o limite dos bairros da Liberdade e da Serafina que, embora se tenham desenvolvido, anexos ao Aqueduto das Águas Livres e ao Parque de Monsanto, permaneceram isolados das realidades limítrofes. Quer seja da freguesia de Campolide à qual pertencem, quer seja a própria cidade de Lisboa.